Como já era esperado, o dia foi tomado por uma extrema cautela em relação ao mercado financeiro.
Embora aprovado no Senado, o pacote de "salvamentos" dos bancos americanos, depende também, da aprovação na Câmara, onde a rejeição é notadamente observada.
O problema é que os analístas parecem estar mais preocupados em anunciar o fim da crise, do que entendê-la de fato.
Um pergunta bem simples ajudaria a clarear nossas idéias: - Porque será que está tão difícil a aprovação desse pacote na Câmara dos Representantes? - Politicagem? má vontade? cautela? ou bom senso?
Segundo a Filosofia, "Bom senso" é a escolha de alguns critérios para decidir sobre os problemas e dúvidas encontrados. Mesmo não tendo acesso à filosofia e à ciência, alguns homens são capazes de desenvolver um senso crítico, uma sabedoria de vida, por meio da qual podem assumir uma postura de certa independência em relação à avalanche de informações e pressões ideológicas que os cercam a todo instante.
O Governo americano quer aprovar a qualquer custo as medidas como forma de dar uma resposta ao mundo, de mostrar que está tudo bem e que sua economia é forte e estável.
Se pararmos para analisar. Desde o ataque de 11 de setembro, que os Estados Unidos vem empurrando essa crise com a barriga jogando de um lado para outro e postergando os seus efeitos. Precisamos tomar conciência que crises econômicas, fazem parte dos ciclos do sistema capitalista, sempre existiram e sempre existirão.
Deixando de lado um pouco a crise de crédito, os indicadores de governo e política econômica, não são animadores. Hoje foi divulgado pelo Deptº do Trabalho os Pedidos de auxílio-desemprego, que aumentaram bastante, indicando aumento do desemprego e enfraquecimento da produção. O Deptº do Comércio divulgou o número de Encomendas às indústrias que já havia caido mês passado. Durante a semana foram divulgados vários outros ídices e todos com péssimos sinais acumulados: Challenger, Gray & Christmas: Número de demissões anunciadas, ADP/Macroeconomic Advisors: Postos de trabalho criados no setor privado, ISM: Índice de atividade industrial nacional (gerentes de compras), produção, novas encomendas, estoques de petróleo bruto entre outros. Na sexta, outros índices também merecem atenção dos investidores e analistas: Número de postos de trabalho criados, taxa de desemprego, número médio de horas trabalhadas/semana, salário médio por hora, ISM: Índice de atividade/serviços, e outros. Todos com as mesmas tendência de agravamento.
O que posso dizer é que longe de ser uma crise unilateral do sistema financeiro, os EUA caminham para uma recessão. A aprovação desse pacote de ajuda financeira será como um simples analgésico pra tratar os sintomas e não a causa da doença.
Só resta esperar.
Embora aprovado no Senado, o pacote de "salvamentos" dos bancos americanos, depende também, da aprovação na Câmara, onde a rejeição é notadamente observada.
O problema é que os analístas parecem estar mais preocupados em anunciar o fim da crise, do que entendê-la de fato.
Um pergunta bem simples ajudaria a clarear nossas idéias: - Porque será que está tão difícil a aprovação desse pacote na Câmara dos Representantes? - Politicagem? má vontade? cautela? ou bom senso?
Segundo a Filosofia, "Bom senso" é a escolha de alguns critérios para decidir sobre os problemas e dúvidas encontrados. Mesmo não tendo acesso à filosofia e à ciência, alguns homens são capazes de desenvolver um senso crítico, uma sabedoria de vida, por meio da qual podem assumir uma postura de certa independência em relação à avalanche de informações e pressões ideológicas que os cercam a todo instante.
O Governo americano quer aprovar a qualquer custo as medidas como forma de dar uma resposta ao mundo, de mostrar que está tudo bem e que sua economia é forte e estável.
Se pararmos para analisar. Desde o ataque de 11 de setembro, que os Estados Unidos vem empurrando essa crise com a barriga jogando de um lado para outro e postergando os seus efeitos. Precisamos tomar conciência que crises econômicas, fazem parte dos ciclos do sistema capitalista, sempre existiram e sempre existirão.
Deixando de lado um pouco a crise de crédito, os indicadores de governo e política econômica, não são animadores. Hoje foi divulgado pelo Deptº do Trabalho os Pedidos de auxílio-desemprego, que aumentaram bastante, indicando aumento do desemprego e enfraquecimento da produção. O Deptº do Comércio divulgou o número de Encomendas às indústrias que já havia caido mês passado. Durante a semana foram divulgados vários outros ídices e todos com péssimos sinais acumulados: Challenger, Gray & Christmas: Número de demissões anunciadas, ADP/Macroeconomic Advisors: Postos de trabalho criados no setor privado, ISM: Índice de atividade industrial nacional (gerentes de compras), produção, novas encomendas, estoques de petróleo bruto entre outros. Na sexta, outros índices também merecem atenção dos investidores e analistas: Número de postos de trabalho criados, taxa de desemprego, número médio de horas trabalhadas/semana, salário médio por hora, ISM: Índice de atividade/serviços, e outros. Todos com as mesmas tendência de agravamento.
O que posso dizer é que longe de ser uma crise unilateral do sistema financeiro, os EUA caminham para uma recessão. A aprovação desse pacote de ajuda financeira será como um simples analgésico pra tratar os sintomas e não a causa da doença.
Só resta esperar.
Um abraço a todos!!!
André Alves
André Alves
Um comentário:
Esse artigo ficou muito bom
Adorei o blog
Bjs!
Sophia
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